Solução de rastreabilidade desenvolvida pela SIG atende a atualizações do Ministério da Agricultura

Com aumento na demanda por informações sobre a origem dos alimentos, além do crescente desafio de produtores no acompanhamento de toda a jornada logística, a expectativa de quem consome é cada vez maior por transparência. 

No Brasil, a rastreabilidade de alimentos industrializados de origem animal é regulada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que exige que as empresas sejam capazes de identificar a origem e seguir a movimentação de um produto durante as etapas de produção, distribuição e comercialização e das matérias-primas, dos ingredientes e dos insumos utilizados em sua fabricação.

Recentemente, o MAPA atualizou o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), incluindo a utilização de sistemas informatizados para o registro dos dados referente ao monitoramento e a verificação dos programas de autocontrole, desde que garantidas pelo estabelecimento a segurança, a integridade e a disponibilidade das informações (Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020).

A nova medida vem ao encontro dos esforços da área de inovação e segurança de alimentos da SIG do Brasil junto ao MAPA, em apoiar o desenvolvimento de soluções digitais para agilizar os processos de rastreabilidade das indústrias de alimentos, além de evitar fraudes ou erros humanos. “Trabalhamos há mais de dois anos no mercado, conversando com os principais stakeholders como o varejo, as indústrias, órgãos reguladores e fornecedores no Brasil, mostrando a importância de se apoiar o uso de soluções digitais e que é possível obter dados de toda a cadeia produtiva em segundos, de maneira segura e em tempo real. Hoje a rastreabilidade já faz parte do programa de autocontrole das indústrias, e a SIG foi a primeira a mostrar a existência de uma ferramenta totalmente digitalizada que atende as regulamentações do MAPA para a indústria de laticínios”, explica a consultora de Food Safety da SIG, Katherine Helena Oliveira de Matos. 

O uso de ferramentas digitais para apoiar a indústria

A rastreabilidade já era uma exigência do MAPA há muito tempo, mas ainda não havia uma formalização para o uso de ferramentas digitais. O novo RIISPOA assegura que as indústrias que optarem por processos digitalizados atenderão a legislação desde que comprovem que a ferramenta seja segura e à prova de fraudes. 

Por meio das ferramentas digitais, as indústrias, além de atender a regulação, ficam mais competitivas, já que é possível utilizar a solução para outras finalidades, como ganhar produtividade identificando gargalos de produção, ser mais competitiva ganhando mais agilidade de resposta para o mercado, tanto para o consumidor final que espera adquirir produtos confiáveis quanto para o varejo, que está cada vez mais exigente em relação às questões de segurança de alimentos. “Hoje, grandes redes varejistas mundiais já possuem sistemas próprios de rastreabilidade e procuram fornecedores que atendam seus requisitos” complementa Katherine. 

Outra vantagem das soluções digitais é o tempo de resposta em caso de recalls. Segundo a secretaria de defesa do consumidor – SENACON do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o setor de alimentos é o terceiro no Brasil com o maior número de campanhas de recall, ficando atrás apenas do setor de automóveis e de acessórios de informática. Com o PAC.TRUST da SIG é possível localizar individualmente cada uma das embalagens em qualquer momento da cadeia produtiva em questões de segundos. 

A SIG é pioneira mundial ao lançar o rastreamento digital de ponta-a-ponta no segmento de embalagens cartonadas e o Brasil é o primeiro mercado a aplicar a solução na indústria de Laticínios. No país, o uso da solução PAC.TRUST vem revolucionar a rastreabilidade da cadeia de alimentos industrializados, conectando todos os agentes da cadeia produtiva, levando a agilidade de um processo totalmente digitalizado e acessível a todos. Com isso, é possível mais reconhecimento para o produtor rural e mais transparência e confiança para o consumidor final, com segurança, integridade de registros e disponibilidade da informação em tempo real.

Ao utilizar da tecnologia do PAC.TRUST, a digitalização destes dados passa a contar com toda a infraestrutura da SIG, bem como uma equipe especializada, que mantém contato com os agentes da cadeia produtiva para que as informações sejam atualizadas a todo o momento. O processo é realizado pela área de Soluções Digitais da companhia.

Projeto teve início com embalagens da Languiru

O projeto de lançamento da tecnologia no mercado brasileiro foi realizado com a cadeia produtiva do leite, da marca Languiru, uma das maiores cooperativas de produção de leite do Rio Grande do Sul, em 2017. Com o desafio de aumentar a confiança em todo o processo produtivo, a parceria com a SIG e utilização da solução digital veio mostrar ao consumidor Languiru a qualidade comprovada do produto com maior transparência.

Por meio de um QR code exclusivo por embalagem e outro por caixa secundária, além de um código de barra por palete, todos impressos durante a fabricação dos produtos na Languiru, foi possível garantir a rastreabilidade desde a fazenda até o ponto de venda. De forma cirúrgica, o sistema permitiu o monitoramento completo das linhas de produção e possibilitou ainda um verdadeiro ‘raio x’ de toda a distribuição, o que tornou possível localizar cada uma das embalagens da Languiru em qualquer ponto da cadeia de valor.

O principal benefício de toda a implementação do processo em parceria com a marca foi proporcionar ao consumidor um alto nível de transparência da qualidade prometida ao consumidor. O processo de rastreamento de ponta a ponta pelo PAC.TRUST da SIG:

Garantiu a qualidade de matéria-prima e rastreabilidade suas origens;

Otimizou o processo de produção devido a disponibilidade de informação e ao desempenho de rastreamento em tempo real;

Forneceu aos consumidores um produto com muito mais informações por cada embalagem, com um código único;

Otimizou a visibilidade da jornada do produto equipando cada palete de armazenamento com um código de série.

Nos anos seguintes, os resultados de Languiru cresceram. A tecnologia permitiu maior valor agregado para a marca, para a indústria e também na percepção do consumidor e alguns principais ganhos:

A marca ganhou Market share e chegou à liderança em vendas no Rio Grande do Sul, passando de 5ª no mercado para o 1º lugar. Houve redução de custos, e com a melhoria de produtividade, a empresa teve uma redução de 5% nos custos operacionais. Graças ao monitoramento da linha e a ampla coleta de dados, a produção e a logística foram otimizados.

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