Com nova garrafa de óleo, Bunge economiza 2,5 mil toneladas de plástico por ano

Bunge

A Bunge reformulou a estrutura das embalagens de óleo das marcas Soya e Primor. O objetivo foi desenvolver uma garrafa que utilizasse menos plástico, diminuindo o uso da matéria-prima tanto para a tampa quanto para a pré-forma da garrafa, sem prejudicar a experiência do consumidor ao manusear o produto. Além disso, o projeto também otimiza a cadeia logística, já que diminui o número de viagens necessárias para o transporte entre fornecedores e unidades Bunge.

Para que o projeto fosse concebido, a Bunge lançou um desafio aos fornecedores: reduzir de 18 gramas para 14 gramas o peso das embalagens de óleo. Após quase dois anos de pesquisas e R$ 100 milhões investidos (entre aportes da Bunge e dos fornecedores), a empresa iniciou a aplicação das mudanças na unidade de Luziânia (GO) e já ampliou para mais duas unidades: Rondonópolis (MT) e Luis Eduardo Magalhães (BA).

“Na Bunge, estamos sempre atentos às possibilidades para melhorar nossa performance em todos os níveis operacionais da empresa. No caso da diminuição da gramatura da embalagem, a companhia identificou o potencial de reduzir custos, aumentar eficiência e minimizar o impacto no meio ambiente. Os desafios eram muitos, desde projetar uma garrafa com menos plástico a introduzir novas tecnologias de envase nas unidades, mas o resultado foi excelente”, conta Paulo Silvério, diretor de suprimentos da Bunge na América do Sul.

As novas tampas são compostas por 34% menos polietileno, o que reduziu o peso em 1 grama, gerando uma economia de mais de mil toneladas de plástico por ano.

A versão inédita da garrafa de 14 gramas será lançada em novembro, mas o consumidor já encontra nas gôndolas a versão com 15 gramas que contém 16% menos PET, é 3 gramas mais leve e reduziu cerca de 2,5 mil toneladas por ano do material.

Outro ganho significativo se refere à logística. O transporte das embalagens do fornecedor para a Bunge teve uma redução de 18% no número de viagens necessárias para transportar a mesma demanda de tampas e garrafas. Esse dado significa que a emissão de gás carbônico equivalente (CO2 eq) diminuiu cerca de 17,5%.

A previsão da companhia é que, até o 1º trimestre de 2020, 100% das embalagens de óleo da Bunge pesarão 14 gramas.

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