Setor de embalagens plásticas flexíveis deve fechar o ano com crescimento de 1,6%

O setor de embalagens flexíveis deve fechar 2013 com crescimento da produção física próximo ao da indústria de transformados plásticos em geral: 1,6%. A previsão é da Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis). O presidente da entidade, Sérgio Carneiro, considera o desempenho acanhado em relação ao PIB nacional, projetado para 2,4% no período.

Segundo Carneiro, o principal entrave para o crescimento setorial foram os importados. “Apesar do crescimento médio em torno de 6,5% das importações e exportações, a balança comercial do setor deve fechar o ano com déficit de 4,8% em relação a 2012”, diz.

Mesmo os 7 600 postos de trabalho gerados na cadeia do plástico durante o ano – que representam um crescimento de 2,2% – não são vistos de forma totalmente positiva. “Quando o número de postos de trabalho é superior ao volume produzido, o reflexo é nova queda na produtividade da cadeia”, analisa Carneiro.

Para 2014, o presidente da Abief prevê um crescimento ao redor de 2%. “Se tivermos um câmbio mais forte, as embalagens plásticas poderão ser a vedete de crescimento do setor, e as flexíveis a menina dos olhos. Isto porque o setor de alimentos, impulsionado pela perspectiva de redução da inflação, deve crescer 2,5% em 2014, contra 0,5% registrado em 2013.”

 

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