Centro de reciclagem de latas de aço é inaugurado em São Paulo

A Associação Prolata de Reciclagem inaugurou hoje, em São Paulo, o primeiro Centro Prolata de Reciclagem. Dedicado à coleta e ao encaminhamento de latas de aço para a reciclagem, o Centro ocupa um galpão de 500 metros quadrados na Vila Mangalot, Zona Norte da capital paulista. O espaço é fruto de um investimento de 1 milhão de reais, dividido entre quinze empresas associadas da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço): Aro, Brasilata, Cerviflan, Companhia Metalgraphica Paulista, Companhia Metalúrgica Prada, JBS Embalagens Metálicas, Litografia Valença, Metalgráfica Iguaçu, Metalúrgica Mococa, Módulo Embalagens, Novalata, Renner Hermann, Rimet, Silgan White Cap e Rojek.

O entreposto tem capacidade para receber e reciclar até 2 000 toneladas de embalagens de aço pós-consumo por mês. As embalagens são classificadas, compactadas numa prensa hidráulica e pesadas em balança eletrônica, sendo então enviadas para siderúrgicas transformarem o material em novas chapas metálicas. “A ideia é conscientizar a população sobre a reciclagem de embalagens de aço, estimulando a coleta e o descarte seletivo”, afirma José Maria Granço, presidente da Associação Prolata de Reciclagem. Segundo o executivo, o Centro em São Paulo é o primeiro do Brasil a trabalhar formalmente dentro das normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de vigor iminente no País.

Conforme explica Thais Fagury, gerente executiva da Abeaço, o Prolata funciona como facilitador do sistema de logística reversa convencional. “Os consumidores podem levar as embalagens de aço vazias direto para os centros ou para cooperativas e sucateiros parceiros do programa. Já o lojista precisa aderir à iniciativa, via Associação, para participar”. Consumidores, comerciantes ou catadores que levarem latas de aço ao Centro Prolata serão remunerados pelo material.

De acordo com a Abeaço, outros centros de reciclagem do mesmo gênero serão criados nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Os espaços serão autossuficientes, ou seja, os recursos para a manutenção serão obtidos com a venda dos materiais reciclados e atividades desenvolvidas junto à população. A compra da sucata será garantida por siderúrgicas.

 

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