Afeigraf defende redução de alíquotas de importação de papel

A Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf) anunciou ontem a criação de um grupo de trabalho com o objetivo de defender os interesses da indústria gráfica no que diz respeito ao fornecimento de papeis importados. Fazem parte do grupo oito indústrias e fornecedores que juntos respondem por aproximadamente 90% do volume de papel importado fornecido para fins de imprimir, escrever e produzir embalagens. Segundo Dieter Brandt, diretor presidente da entidade, a iniciativa é importante para o fortalecimento do setor gráfico, que vem sendo seriamente impactado pelas tradicionais barreiras tributárias do País, além do alto imposto de importação do papel importado. “O mercado brasileiro não é autossuficiente em vários tipos de papéis, e os importados são essenciais para garantir o equilíbrio e a competitividade das gráficas nacionais”, afirmou. “O recente aumento das alíquotas de importação para o papel comercial vem sendo extremamente maléfico para indústria gráfica.”

Brandt ressaltou que a aproximação dos fornecedores internacionais de papel amplia o escopo de atuação da Afeigraf e fortalece a entidade. “Aliada à indústria e aos fornecedores de papel importado, a Afeigraf ganha representatividade, inclusive para combater com medidas realmente eficazes o desvio de finalidade do papel comercial, que definitivamente não pode ser atribuído somente ao papel importado.”
Entre os membros do grupo de trabalho estão a Cathay Brasil, representante exclusivo da APP – uma das três maiores indústrias de papel do mundo com sedes na China e Indonésia – e a sul africana Sappi, que juntas são responsáveis pela maioria do papel importado. Os demais fornecedores participantes da iniciativa são Copap, Samab, Roxcel, Talico do Brasil, CN-Brazil e Elof Hansson, importadores de diferentes marcas. Os oito membros se tornaram sócios efetivos da Afeigraf.

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