Abre e Cetesb assinam protocolo de cooperação técnico-científica

A Abre – Associação Brasileira de Embalagem e a Cetesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, assinaram juntos nesta quarta-feira, 2 de setembro, um protocole de intenções de cooperação técnico-científica.

O protocolo, que tem por objeto regular a cooperação técnico-científica entre a Abre e a Cetesb, vai promover a identificação e divulgação da função da embalagem para toda a cadeia de produção de bens de consumo não duráveis.

Visando apoiar o atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos, a cooperação técnico-científica irá promover o esforço conjunto na realização de pesquisas e levantamentos, elaboração e publicação de documentos conjuntos; organização de seminários, workshops e encontros com participação de especialistas, acerca das boas práticas ambientais para o projeto de embalagens de bens de consumo não duráveis.

As boas práticas às quais se refere a Cláusula Primeira deverão considerar o atendimento a critérios que valorizem: a função da embalagem ao longo de toda a cadeia de valor do produto; a otimização do ciclo de vida do produto com o mínimo consumo de recursos e geração de resíduos; a comunicação, orientação e educação ambiental do consumidor quanto ao uso do produto e descarte da embalagem; e a eficiência na revalorização da embalagem, considerando os sistemas e infraestrutura atuais e futuros para sua reutilização, remanufatura e reciclagem, promovendo uma transição para o modelo de economia circular.

“Buscamos unir esforços para trabalhar o entendimento da embalagem como ferramenta de sustentabilidade para a sociedade, contribuindo para reduzir perdas e desperdício, educando o consumidor e incentivando a revalorização de seu material após o consumo integral do produto”, considera Gisela Schulzinger, presidente da Abre.

A partir da assinatura, terá início o projeto que reúne membros do Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Abre e Flávio Ribeiro, assessor da vice-presidência da Cetesb, para estabelecer o plano de trabalho. A expectativa é que no primeiro semestre de 2016 seja disponibilizado o primeiro documento referência decorrente desta cooperação técnica.

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